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Abraçando a água
Um jeito menino
De o rio montar
E transpor o vedado
Pisar outros lados
E o caminho achar
Contraponto é jornada
No canto de guia
Dos pontos do vaneirão
O fluir e o refluir
Na linha d’água
Como na dança
De pé com pé
No jeito de mãos
Balançando a cabeça
Encontrou o roçado
Que se punha isolado
Dessagrando a margem
Duma imensidão
Viu a moça de fita
Com a beleza mais rica
Sobreornando o lugar
Desembocou num olhar
De um momento fincar
A lança do amor no peito seu
Escolheu lá ficar
Ao alcance dos olhos
Que lhe punham amor
Dela fez seu par
Na noite que era festa
Para o povo dançar
No molejo de vaneirão
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MQ
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
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