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Nada de fragilidade
O que mais havia
Era a perspicácia
E a benevolência
Daqueles olhos
Nada era escondido
O que mais havia
Era o cuidado
E a ternura
Naquele rosto
O corpo emanava
Um pouco de mistério
Outro de sabedoria
Numa mistura
Que inebriava o ar
Os pés se desdobravam
Entre partidas e chegadas
E só davam o tempo
De o meu silêncio passar
Aquelas mãos
Ameaçando carinho
Desenhavam infinitudes
E desbravavam o caminho
Que o amor legou
Dispondo de todas as partes
Da vida toda
Que a solidão
Com o amor sonhou
MQ
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domingo, 8 de maio de 2011
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