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Eu tiro teu vestido
Para despir
O espírito
Que a pele nua
Transparece a alma
Que a cama
Santa
Veste
Na brancura do lençol
No altar do quarto
Na liturgia do beijo
Entre as pernas
Na oração
No forçar da mão
Entrelaçada
Em prece
No cálice do seio
Na comunhão da carne
No milagre
De dois corpos
Desaprenderem sua unidade
Na santíssima vontade
De ser um
Amém.
Everton Behenck - http://apesardoceu.wordpress.com/
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sábado, 1 de maio de 2010
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