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nhãnacinha e bartolomeu
sérgio souto / joãozinho gomes / marcos quinan
declamado:
nhãnacinha e bartolomeu
sérgio souto / joãozinho gomes / marcos quinan
declamado:
n’ora cá vida anda nus drento
nas foia, nus talo
nas raiz, nus musgo
n’ora du sagadro dus cada
i’eu? aparano... aparano...
invim du baribó...
invim du baribó...ê
colhia cura sozinha
nas ervas e nas tucuras
e serenava a resina
nos potes das saracuras
a força de nhãnacinha
vinda talvez das alturas
a natural medicina
mão extraindo as uras
bartolomeu a mantinha
à confidência segura
o boticário não tinha
a permissão da natura
e nhãnacinha dizia
aonde colhia cura
mas um segredo escondia
na crença da criatura
colhia cura colhia
levava de déu em déu
a grande sabedoria
que encantava o aréu
tecedura de vida em vida
pelo fio que tem o sinal
desnascer e calar a lida
tossindo o suspiro final
declamado:
onte, tavo vivi’nha muto
gorinha envô baribó
no deradero meu
.
voz e violão: sérgio souto
nas foia, nus talo
nas raiz, nus musgo
n’ora du sagadro dus cada
i’eu? aparano... aparano...
invim du baribó...
invim du baribó...ê
colhia cura sozinha
nas ervas e nas tucuras
e serenava a resina
nos potes das saracuras
a força de nhãnacinha
vinda talvez das alturas
a natural medicina
mão extraindo as uras
bartolomeu a mantinha
à confidência segura
o boticário não tinha
a permissão da natura
e nhãnacinha dizia
aonde colhia cura
mas um segredo escondia
na crença da criatura
colhia cura colhia
levava de déu em déu
a grande sabedoria
que encantava o aréu
tecedura de vida em vida
pelo fio que tem o sinal
desnascer e calar a lida
tossindo o suspiro final
declamado:
onte, tavo vivi’nha muto
gorinha envô baribó
no deradero meu
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voz e violão: sérgio souto
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