domingo, 23 de maio de 2010

Peito meu


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Na guia a liberdade
Na culatra a saudade
É sozinho que carrego
Tempo e sentimento
Rebanho abstrato
Conduzido pelo fato
De vagar sem direção

O vagido soa alto
Visita de circunstância
Que recebo com os atos
Amistosos da razão
E hospedo dia e noite
Dentro do meu coração

Vivo ao léu
Alma minha
E no céu
Vida minha
Meu sertão

Meu poema é um aboio
Desalterando a solidão
Serve sempre de apoio
Ao amor sem solução

Peito meu


MQ
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2 comentários:

  1. Maritiscate.blogspot.com30 de junho de 2010 às 20:29

    Que lugar longe foi esse que visitou ao escrever esse poema?
    Qual fundura atingiu para dar tamanha cor às palavras?

    Lindo mesmo.

    Parabéns muitos!

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  2. Mari,

    Obrigado.
    Virou música com o Tavinho Limma.

    Bjos

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