domingo, 25 de abril de 2010

CALADO


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Calado
Impregnado
Do mundo em volta

As palavras se esconderam
No tempo e nos fragmentos

A mágica envelheceu
Dentro dos cortes
Calada sem esperar recorrências

Gestos se desderam
Só deixando lembranças

Uma saudade pulou do coração
E concedeu perdão
Riscando um resto de amor
Nos pulsos de cada mão

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MQ
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2 comentários:

  1. Lindo!

    Chamo isso de perplexidades.
    A vida vai me deixando cada
    vez mais atônita.
    Então me calo, também, diante
    dos desastres que coleciono
    na palma da mão.

    Besos.

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  2. Obrigado amiga Jac.,


    Sempre sobra um resto de amor pra riscar os pulsos.

    Te abraço.

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