quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sem sonhos


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Onde está o riso, Maria
E tuas mãos abençoadoras
Onde está o dia, Maria
E o teu olhar amoroso

Nenhum contentamento existe
Falta tua voz cominando
Minha rebeldia

Onde estão os riscos, Maria
Que corri nas madrugadas
Embriagado de volúpia
Sonhando plenitudes

Agora sonhos não há
Só as horas procurando
Alguma harmonia
Nos restos de lembrança
Da vida loureira
Brilhando devaneios

Não há sonho, Maria
Mas não se apiede de mim
Porque vivida a vida está
No futuro do meu passado
E nele nascida
Sempre estarás



MQ
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