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Enquanto não vens,
sou ave que voa alto,
palmeira abanando
ao vento.
Fico cismando
segredos,
chuvas finas,
arrepios.
Me transformo em rio
sem margens,
fico líquida,
transbordo
E na areia,
na crueza dos desertos,
lagos faço brotar.
Enquanto não vens,
meu coração
lento bate,
fico suspensa no ar
Enquanto não vens,
sou ave que voa alto,
palmeira abanando
ao vento.
Fico cismando
segredos,
chuvas finas,
arrepios.
Me transformo em rio
sem margens,
fico líquida,
transbordo
E na areia,
na crueza dos desertos,
lagos faço brotar.
Enquanto não vens,
meu coração
lento bate,
fico suspensa no ar
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Jac. Rizzo - http://jacrizzo.blogspot.com/
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Que poema lindo e transparente. É tão bonito desnudar-se assim. Amo as coisas verdadeiras, sem subterfúgios. Sou fã da leveza de Jac.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirEu também.
Abraço
Guardo vocês dois no coração.
ResponderExcluirSinto que nos parecemos em nossos sentimentos bons e verdadeiros. Nossa sensibilidade e poesia se misturam. Escrevemos com o coração!
Obrigada, amigos!
Jac.,
ResponderExcluirVocê também está guardada no meu.
Acho que somos muito parecidos sim. Márcia precisava escrever mais ou mostrar mais, desconfio que ela tem gavetas e mais gavetas cheias de poesia. Ela até como jornalista é uma poeta.
Abraços