terça-feira, 1 de junho de 2010

JAC. RIZZO - Canção de amar

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Enquanto não vens,
sou ave que voa alto,
palmeira abanando
ao vento.
Fico cismando
segredos,
chuvas finas,
arrepios.

Me transformo em rio
sem margens,
fico líquida,
transbordo
E na areia,
na crueza dos desertos,
lagos faço brotar.

Enquanto não vens,
meu coração
lento bate,
fico suspensa no ar
,,

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4 comentários:

  1. Que poema lindo e transparente. É tão bonito desnudar-se assim. Amo as coisas verdadeiras, sem subterfúgios. Sou fã da leveza de Jac.

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  2. Guardo vocês dois no coração.
    Sinto que nos parecemos em nossos sentimentos bons e verdadeiros. Nossa sensibilidade e poesia se misturam. Escrevemos com o coração!

    Obrigada, amigos!

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  3. Jac.,

    Você também está guardada no meu.
    Acho que somos muito parecidos sim. Márcia precisava escrever mais ou mostrar mais, desconfio que ela tem gavetas e mais gavetas cheias de poesia. Ela até como jornalista é uma poeta.

    Abraços

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