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tranca de rio
sérgio souto / joãozinho gomes / marcos quinan
a água do manadeiro
borbulhou encarnada
a carne do aguadeiro
foi a chumbo rasgada
em todo o chão do reino
a guerra foi deflagrada
naquele dia horrendo
de carne dilacerada
a sede secou as bocas
o fogo rachou as almas
as vozes ficaram roucas
e mãos a suar nas palmas
mentes ficaram ocas
na luta se dando às claras
faces ficaram loucas
as ruas perderam a calma
a sede desse momento
qual forma de saciá-la
à chuva do firmamento
a sangue extraído à bala
à lágrima em movimento
rolando n’alguma cara
à foz desse rio barrento
lavando o rosto e a fala
o homem ali morrendo
dançando dando risada
menino se convertendo
traçando a sua alçada
foi liberdade correndo
nos campos da alvorada
espírito de água e vento
à luz da manhã sonhada
a água do manadeiro
borbulhou encarnada
a carne do aguadeiro
foi a chumbo rasgada
voz e violão: sérgio souto
sérgio souto / joãozinho gomes / marcos quinan
a água do manadeiro
borbulhou encarnada
a carne do aguadeiro
foi a chumbo rasgada
em todo o chão do reino
a guerra foi deflagrada
naquele dia horrendo
de carne dilacerada
a sede secou as bocas
o fogo rachou as almas
as vozes ficaram roucas
e mãos a suar nas palmas
mentes ficaram ocas
na luta se dando às claras
faces ficaram loucas
as ruas perderam a calma
a sede desse momento
qual forma de saciá-la
à chuva do firmamento
a sangue extraído à bala
à lágrima em movimento
rolando n’alguma cara
à foz desse rio barrento
lavando o rosto e a fala
o homem ali morrendo
dançando dando risada
menino se convertendo
traçando a sua alçada
foi liberdade correndo
nos campos da alvorada
espírito de água e vento
à luz da manhã sonhada
a água do manadeiro
borbulhou encarnada
a carne do aguadeiro
foi a chumbo rasgada
voz e violão: sérgio souto
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