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Não me fale mais
Do seu deus
E dos meus demônios
Suas leis me entontecem
E meu caos pode ferir
A razão se põe no meu amor
Prefigurando as indagações
Do inexperto coração
Clamam desmentiduras
E ignoram seu pietismo
O que há senão
O demônio subjugando um deus
E um deus subjugando o demônio
O que há senão
A ambiência dos nossos quereres
Aturdindo o que nascemos
Fingindo que havia primavera
E o amor abria o velário
Deixando entrar nossa nudez
Para revivescer nossas centelhas
Não me fale mais
Do seu deus
E dos meus demônios
Vamos deixá-los
No aprisco de cada um
Fora de nossa vida possível
Verrumando contradições
E suas macilentas vontades
Porque nosso amor
É ameigado e foi costurado
Rente ao corpo e a alma
MQ
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
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