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Inumana serpente
Vozeando meu silêncio
Cala essas horas
Da falta comendo
Meus significados
Abafa essa voz
Tardando a verdade
Abranda que demais
Tento despertecer
Tira dos meus olhos
Os outros faiscando
Deixa padecer as palavras
E o jeito delas todas
Faz enegrecer o caminho...
Destino de chegador
Cala o que assevera demônios
E deuses inexistentes
Que tanto se supõem
Afirmando no em si
Um no outro, em resvés
Inumana serpente
Enraivada com o complexo
Da minha angústia
Aponte apenas um lado
Sem desvelo ou atascais
Que já sei o que levo dentro
Serpenteando os mil quereres
As sensações... corpo meu
Risca a dor
Inumana serpente humana
Meu querer...
MQ
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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