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TRÊS ANOS DE TEATRO CUÍRA
Três anos passaram voando. No final de 2006, entramos no casarão da esquina da Primeiro de Março com a Riachuelo, onde antes funcionaram fábrica de algodão, cabaré, hotel, recapeadora de pneus e uma garagem. Primeiro limpar tudo, depois a pintura, construção de palco, arquibancadas, instalação de poltronas. Quem estreou foi o Grupo Gruta. E desde então, uma atividade frenética, rica em emoções.
Completar três anos de funcionamento de um teatro completamente independente, em um lugar ainda alvo de preconceito, dialogando com a vizinhança, propondo Cultura para a cidade, a cada dia abrindo suas portas e esperando seu público. Argumentando a cada final de semana com a imprensa “não, nós somos daqui e continuamos aqui, em cartaz”. E recebendo, da imprensa, todo o apoio na forma de matérias, chamadas, elogios. Agora que completa três anos, o Teatro Cuíra começa a sinalizar com grandes possibilidades para 2010. No Minc, está nos últimos despachos de aprovação o projeto “Zolhos da Zona”, que transformará o lugar em “Ponto de Cultura”. O Grupo Cuíra recebeu o Prêmio “Myriam Muniz”, da Funarte, e assim vai montar, ano que vem, “Sem Dizer Adeus”, sobre os últimos momentos de Magalhães Barata, segundo sua companheira, Dalila Ohana. Há também duas comédias que estão sendo escritas e quem sabe, o retorno de um sucesso na área infantil.
Três anos passaram voando, e o Cuíra festeja com o que faz de melhor: Teatro. Assim, o espetáculo “Abraço”, que reúne Zê Charone e Cláudio Barradas em cena, está de volta por todo o mês de novembro, às sextas, sábados e domingos, sempre às 21horas, claro, no Teatro Cuíra, na esquina da Primeiro de Março com a Riachuelo. Venha comemorar conosco.
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TEATRO CUÍRA
desde 2006
2006
Estruturação do Espaço
Oficina de Cenotecnica
Oficina de Iluminação
Oficina de Adereço
Oficina de Teatro Infantil
Espetáculo- A PELEJA DOS SOCA-SOCAS (Realização Grupo Gruta)
2007
Oficina de Customização de Roupas
Oficina de Biojóias
Oficina de Maquiagem
Espetáculos
PARESQUI (Realização Grupo Usina Contemporânea de Teatro)
POP PORN (Realização Cia. Madalenas)
ÚTERO (Realização Saulo Sisnando)
LAQUÊ (Realização Grupo Cuíra)
O PRINCÍPIO DO ESPANTO (Grupo Morpheus Teatro 12 de São Paulo)
O SEGUINTE É ISSO (Realização Cia. Experimental de Dança Waldete Brito)
NILSON CHAVES – Projeto Zona Acústica (Realização Grupo Cuíra)
CONVITE DE CASAMENTO (Realização Grupo Cuíra)
2008
Espetáculos
CARTAS PARA NINGUEM ( Realização Saulo Sisnando)
O IMPÉRIO DE SÃO BENEDITO (Realização Karine Jansen)
PRC5 – A VOZ QUE FALA E CANTA PARA A PLANÍCIE (Realização Grupo Cuíra)
I FESTIVAL TERRITÓRIOS DE TEATRO ( Realização Nando Lima e Ester Sá)
QUANDO A SORTE TE SOLTA UM CISNE NA NOITE (Realização Grupo Cuíra)
QUERELA EU (Realização Grupo Gita)
SEMI BREVE ( Realização Las Cabaças – Grupo Clown de São Paulo)
FESTIVAL BRASILEIRO DE ARTES CÊNICAS DO PARÁ (Realização SECULT)
LANÇAMENTO DO LIVRO
“TEATRO SEM ARQUITETURA, DRAMATURGIA SEM LITERATURA, ATOR SEM PAPEL” do Diretor Amir Hadad ( Realização Grupo de Teatro Ta Na Rua do Rio de Janeiro)
2009
PROJETO SE ESTA RUA FOSSE MINHA (Realização Grupo Cuíra)
Espetáculos
Ó ABRE ALAS ( Realização Palhaços Trovadores)
QUEM TEM RISO VAI À LONA (Realização Cia. Notáveis Clowns)
DUELO DO POETA COM SUA ALMA DE BELO (Realização de Carlos Correa Santos)
THEODORO (Realização Grupo de Teatro Palha)
DEPOIS DE REVELADA NADA MAIS MUDA (Realização Cia. de Investigação Cênica)
CARTAS PARA NINGUEM (Realização Saulo Sisnando)
QUATRO VERSUS CADAVER (Realização Saulo Sisnando)
II FESTIVAL TERRITÓRIOS DE TEATRO (Realização Nando Lima e Ester Sá)
ABRAÇO (Realização Grupo Cuíra)
MOSTRA SESC CÍRIO 2009 (Realização SESC Belém)
TAOBONITODETAOFEIO – (Realização Companhia de Investigação Cênica)
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ABRAÇO
“Abraço” é um texto escrito por Edyr Augusto Proença, que retrata a solidão de um homem na cidade grande, que vai perdendo amigos, família, fechando-se em si próprio, cercado por livros, discos, filmes antigos, até ficar sem vontade de viver. Um personagem rico em história, cultura, experiência, e no entanto, sem ninguém com quem trocar idéias. Mas recebe uma visita muito especial. Alguém que irá preencher totalmente seus anseios por companhia. Um homem, uma mulher, um encontro em uma madrugada.
Cláudio Barradas, em “Abraço”, marca seu grande retorno aos palcos paraenses, ele que é um ícone do nosso teatro. Prestes a completar 80 anos de idade, entrega-se inteiramente ao personagem, demonstrando vigor, técnica e o talento de sempre. Ator, autor, diretor, nome de teatro, Cláudio é um dos nossos monstros sagrados.
Zê Charone vem de dois papéis muito marcantes, em “Convite de Casamento”, que ficou em cartaz por quase dez anos e em “Hamlet, um extrato de nós”, onde fez Ofélia. Após dedicar-se à estruturação do Teatro Cuíra, retorna aos palcos realizando um sonho de adolescente, que era contracenar com Barradas, a quem assistia, como professor de sua irmã, Olinda Charone.
A Direção é de Edyr Augusto Proença, pela primeira vez na função, sob supervisão de Cacá Carvalho. Sem pretensão de seguir a carreira de diretor, ele meramente procurou facilitar a movimentação de dois atores tão bem dotados e experientes.
“Abraço” é o resultado de alguns meses de convivência entre Barradas, Zê e Edyr, em torno do texto, que nas últimas semanas passou a contar com Suely Brito e Roma Muniz, como contraregra e iluminador. A música do espetáculo é de autoria de Edyr Augusto, tocada por Anderson Brum.
“Abraço” estreou no dia 7 de agosto, e ficou em cartaz até o dia 27 de setembro. Agora, está novamente por todo o mês de novembro.
Contatos para entrevistas e reportagens: Edyr Augusto - 81129714
FICHA TÉCNICA
Texto, Direção e Música – Edyr Augusto
Elenco – Cláudio Barradas e Zê Charone
Consultoria Artística – Cacá Carvalho
Consultoria em Figurino e Maquiagem – Ronaldo Fayal
Iluminação – Roma Muniz
Cenotécnico – Ribamar Monteiro
Contraregragem – Suely Brito
Adereço – Delleam Cardoso
Costureiras – Telma Lima e Maria Fernandes Gomes
Músico – Anderson Brum
Arte Gráfica – Janjo Proença
Produção – Zê Charone
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