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13.02.04
Cosanostra
Deitado em cacos de vidro
Um anjo espera ao demônio de plantão
Um pouco de prosa torta para começar
Um parco assunto sobre coisas do inferno
Um porco resumo para o céu azul
Concessões aos pecados veniais
Assim os dois canalhas
Abrem suas longas asas de seda
E se abanam sob as saias de Deus
Eles agora são arcanjos
Que tocam banjo para outros diabos
Que se penduram em cordas de sinos
Badalando horas de concessão
De pé sobre mais cacos de vidro
Surge um novo santo insurrecto
Para ser mãe das virtudes
E pai efêmero dos poetas
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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