segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
MARIA FERNANDA
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Enfim dia !
Noite quente a me assombrar
Vultos raros, ágil caminhar
Sou minhas palavras
Que seguem batendo à sua porta.
Aguço meus sentidos e como gata, arisca espero
Na espreita, à direita da praça
Ouvindo coros, tambores, flautas
Danço a roda do Quilombo....
Na medida que me coube um poema
Nada cobre tão perfeitamente meu corpo
Que sua pele roçando meu desenho
Alcançando minha avidez pelo
Inevitável beijo, livre de remorsos
Nada traduz a pacífica dor, aumentada pelo vazio
De um dia não querer senti-lo
Passei vagando pelas ruas,
Rumo incerto em páginas alheias
Medo de naufragar em lágrimas
Derramadas por não crer
Na transcendência dos fatos
Carente
A procura de uma notícia
Sua ... ainda
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Maria Fernanda - http://mariamenina-interior.blogspot.com/
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