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Enquanto não vens,
sou ave que voa alto,
palmeira abanando
ao vento.
Fico cismando
segredos,
chuvas finas,
arrepios.
Me transformo em rio
sem margem,
fico líquida,
transbordo
E na areia, na crueza
dos desertos,
lagos faço brotar
Enquanto não vens,
meu coração
bate lento,
fico suspensa no ar
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Jac. Rizzo - http://jacrizzo.blogspot.com/
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domingo, 14 de fevereiro de 2010
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