segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
PELO TEMPO DE QUALQUER SEGUNDO
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Pelo tempo de qualquer segundo
Uma plenitude triscou meu coração
Teu corpo falou todas as palavras
Algumas meu desejo traduziu
E entendeu a mágica dos gestos
Perplexo, declarei o momento.
Cada nota antiga se desenhou tua
Foi assim que toquei teu corpo
E o amei com meus olhos
Foi assim que, sorrateiramente,
Na sagração dos nossos pés descalços
Quis tê-la embriagando minha vida
Pelo tempo de qualquer segundo
Em que pudesses me pertencer
.
MQ
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