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Meu poeta
eu te chamo
eu subo em montanhas
e desço planícies sem fim
Te chamo
Exalo meu cheiro
Me espalho no vento
Eu banho meu corpo
E chamo
Meu poeta
escuta
Meu suor escorrendo
na água de teu copo
na água de teu banho
Eu chamo e peço
teu corpo no meu
Meu poeta eu peço
a chama
o fogo
a fúria
o vento
o doce da fruta de teu beijo
Eu subo em montanhas
e venço planícies
poeta, poeta
eu queimo
na sombra
Sou o sol em tua varanda
o calor dos lençóis em tua cama
sou a lava escorrendo
Chamando
Poeta
Me ama!
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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