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14.04.03 – 11:00 hs
Boteco do Mirante
Petrópolis
Vistas do alto
Do carro que espicha a estrada
As quaresmeiras são pára-quedas coloridos
Enquanto a serra sobe
Estirando caminhos de rochas e verde
O Piabanha banha–se na correnteza
Portas de madeira trabalhadas com vidros
Zumbidos de memória e leitura
Aturam cumprimentos de uma época impalpável
Clava enterrada em pensamentos
O Piabanha escorre e divide a cidade
De repente o céu quer-se escuro
Para entorpecer com arte o curso da vida
É hora de escapar o sentimento
Convocar Soldados de Terracota
Açular uma saudade estrangeira
E acomodar na caixinha de segredos
O fardo essencial de uma nova cor
O Piabanha escorre-se na correnteza
Resignado com a certeza
De nunca voltar ao mesmo lugar
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domingo, 18 de julho de 2010
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