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É como se lança
O olhar
Parece desgovernado
Mas mostra no ar
O quanto se quer
Sem calar
Nele a poesia dança
Sem versos ensaiados
Para o visgo rimar
O brilho na ponta
Queima a distância
E toma dos olhos o olhar
Um fogo fere a vontade
Do amor se disfarçar
É quando ele mais arde
Não há como negar
MQ
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
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