sábado, 22 de setembro de 2012

Ensinando navegar



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Esqueleto de paricá
Braçame de pracuíba
Forro de sapucaia
Agrado pra toda vida

Tatajuba serve pra tudo
Da quilha até o timão
Acabou pau amarelo
Cedro não tem mais não

Acapu já rareou
Não adianta querer tirar
Se achar ao menos um
Espere o seu serenar

Formato se faz com a forma
De sapucaia e piquiá
Itaúba turu não vaza
Calafete o que furá

Depois firme o flutuo
Ensinando navegar
Afine cada balanço
E batize em alto mar





“A sorte pra quem partir
Descanso pra quem chegar
Seu cheiro ficou aqui
O meu eu trouxe do mar”



MQ

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