terça-feira, 26 de julho de 2016

Estalo de galho aturiá


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Tomei gole da branquinha

Terminado o salgamento

A cambada de pescada

Temperei com bem coentro

 

No jirau colhi jambu

Trouxe cuia de farinha

Aturiá estalou no fogo

Toda seiva que retinha

 

Nessa hora noutro gole

Saudei Boaventura

Dei um tanto para Mera

Agradecendo a fartura

 

Assim, sempre que for usar

Fogo de galho aturiá

Não se esqueça de lembrar

Quando ouvir ele estralá

 

De cada um dos vaqueiros

Que vivem no sagrado

Zelando pelo destino

Desse mundo judiado

 

 

 

Doutrina

 

Barranco de canarana

Toiças de mururé

Meu coração descuidado

Nunca sabe o que qué”

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