sábado, 26 de dezembro de 2015

Chula do vaqueiro Zidão - mq


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Nos olhos escondia o olhar

Na boca a podridão

Semblante era de perigo

matava à traição

 

Tocaiava na vazante

Impondo sua ambição

Nunca deixou pra morte

Um gesto de compaixão

 

No ofício era tenente

Falado foi capitão

Sem medo foi diferente

Quando lutou com Zidão

 

Receio que um não tinha

Não veio no outro não

Na briga virou bainha

Seu sangue secou no chão


 
 

 

 

 “Vim fazer meu trabalho

De penacho e maracá

Sou pena, sou pena real

Nessa luta sei cantá”

(*)

 

 

 

 

(*) Domínio Público Adaptado

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