segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Chula do vaqueiro Aniba - mq


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Nos campos do Marajó

Sagrado o ser valente

Rédea grande perdurada

No ofício de semente

 

Seis meses monta águas

Noutros seis é ventania

Correndo duma laçada

Com a vida de todo dia

 

Seu canto sai da alma

Soa limpo é porfia

É a voz do encantado

Galopando a galhardia

 

Quem espera no final

Decerto ouviu falar

No vaqueiro mais veloz

Que a distância viu chegar

 

A maré enche seus braços

Os pés pedem licença

Nas patas do seu cavalo

Deposita toda crença


 
 

 

“É na cheia da maré

Que trago o meu penuá

Rei vai, Rei vem

Vou salvar meu Marajó”

(*)

 

 

 

 

(*)Domínio Público Adaptado

 

 
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